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Médico: 10 curiosidades sobre a profissão

Em 18 de outubro, é comemorado o Dia do Médico, uma importante profissão em todo o mundo devido à responsabilidade de cuidar da saúde das pessoas, prevenindo e curando doenças, salvando vidas e orientando para uma vida saudável. A medicina é uma das práticas mais antigas, cujos registros remontam a antigas civilizações. Já o dia do médico foi estabelecido em homenagem a São Lucas, o padroeiro da medicina. Confira abaixo algumas curiosidades sobre essa profissão, que encanta a população e que é o desejo de muitos estudantes!

1 – O surgimento da medicina

Registros indicam que por volta dos anos 1700 a 1200 a.C, alguns procedimentos médicos, como cirurgias, já eram realizados na região da Mesopotâmia. Um desses registros está no Código de Hamurabi, que apresenta as leis e as informações sobre pagamentos de tratamentos que tiveram bons resultados, bem como as punições realizadas quando os médicos falhavam.

Na mesma época, a população na Índia usava técnicas medicinais, como ayurveda, com foco na harmonia entre corpo, mente e alma, além de fazer cirurgias para a retirada de tumores. Já a medicina chinesa continua famosa por usar técnicas, conhecimentos e produtos alternativos, como ervas, minerais e animais.

2 – Variedade de especialidades

As especialidades pioneiras na medicina foram as áreas da psiquiatria, pediatria e cardiologia. No século XX, surgiram as áreas da genética, microbiologia e bioquímica, que desenvolveram técnicas precisas de avaliação. Atualmente no Brasil, existem aproximadamente 52 categorias de especialidades, sendo as mais procuradas cirurgia geral, ginecologia, pediatria, cardiologia e anestesiologia.

Há uma curiosidade sobre a história da ortopedia: o médico russo Gavriil Abramovitch Ilizarov, formado em medicina no Cazaquistão, criou em 1943, em meio ao caos da Segunda Guerra Mundial, um tratamento para curar as graves lesões dos soldados. Esse método é usado até hoje por ortopedistas: o aparelho de Ilizarov, um mecanismo que ajuda a curar lesões e alongar os ossos.

3 – O primeiro hospital

E qual foi o primeiro hospital em que os médicos trabalharam? Pesquisadores acreditam que em 4.000 a.C, os gregos já tinham lugares parecidos com templos para tratar as pessoas e fazer pedidos de cura aos deuses. Porém, de acordo com documentações, o primeiro hospital formal com médicos e tratamentos estava localizado no Sri Lanka, no século 5 a.C.

4 – E a ambulância?

Todo hospital deve ter ambulâncias, certo? Afinal, é importante transportar os pacientes rapidamente e começar o tratamento ainda no transporte, dependendo da gravidade da situação. Elas foram criadas em 1792, pelo Barão Dominique Jean Larrey, médico de Napoleão Bonaparte, com o objetivo de retirar os soldados feridos das áreas de confronto.

5 – Longo tempo de estudos

No Brasil, o curso de medicina tem um total de seis anos, mas mesmo após a graduação, os médicos ainda devem estudar muito. É preciso fazer dois anos de residência em hospitais, realizando atendimentos, e mais dois anos na especialização escolhida pelo profissional, ambos com processos seletivos muito concorridos e rigorosos. Ou seja, lá se vai quase uma década dedicada aos estudos na área de medicina. Além disso, a medicina está sempre avançando e inovações estão surgindo, principalmente devido à ajuda da tecnologia. Por isso, os médicos nunca param de estudar! Eles estão sempre em cursos e congressos para ficarem atualizados com as novidades da área.

6 – O juramento final

Depois dos longos seis anos de estudos na graduação, os médicos devem prestar o “Juramento de Hipócrates”, considerado o pai da medicina ocidental. Acredita-se que esse juramento foi escrito por ele mesmo ou por um dos seus alunos. Atualmente, existem a versão original, escrita em Lausana em 1771, e outra autenticada em 1948 pela Declaração de Genebra, utilizada na maioria dos países por ser mais próxima da realidade atual, tanto socialmente quanto cientificamente. Ao fazer o juramento, os recém-formados prometem exercer a profissão com honestidade e fidelidade, por exemplo.

7 – Explosão de médicos 

De 1970 a 2018, a quantidade de médicos no Brasil aumentou quase 8 vezes, para aproximadamente 452.801 médicos. Os homens são maioria na profissão: 54,4% do total. Em 1970, as médicas era apenas 15,8% do total, mas as mulheres estão participando da área cada vez mais! Elas, porém, são a maioria entre os profissionais mais jovens da medicina: 57,4% até 29 anos, e 53,7%, entre 30 e 34 anos.

8 – 1, 2, 3… EMPREGOS!

Alguns médicos optam por atender em consultórios particulares, outros trabalham em clínicas e fazem plantões em hospitais. É difícil encontrar algum médico que tenha apenas um emprego. Muitos chegam a trabalhar em até três lugares! Assim, não é raro encontrar os profissionais que trabalham até 60 horas por semana, fazendo plantões de 12 ou 24 horas, além de trabalharem em feriados e fins de semana. Puxado, não é mesmo?

9 – Uma “mãozinha” do videogame

Em 2002, a revista Archives of Surgery publicou um estudo realizado por dois meses no Centro Médico Beth Israel, em Nova York. 33 cirurgiões foram colocados para jogar videogame nos intervalos das laparoscopias, um tipo de cirurgia de abdômen em que um cabo de fibra ótica entra pelo umbigo e a operação é feita remotamente com o auxílio de um mouse. O resultado revelou que nove médicos que já tinham o hábito de jogar videogame pelo menos três horas por dia foram 27% mais rápidos e cometeram 37% menos erros que os colegas!

10 – Medicina tecnológica

A medicina vem aderindo aos avanços tecnológicos dentro das salas de cirurgia e para obter resultados mais precisos de exames. Por exemplo, a telecirurgia já opera um paciente sem a necessidade de um médico cirurgião dentro da sala de operações! A longas distâncias, podem ser realizadas cirurgias cardíacas, histerectomias e neurocirurgias com o uso de câmeras, computadores e robôs.

 

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